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Peixe no prato é aliado da memória

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Substância do Ômega-3 ajuda a combater problemas cognitivos.

Comer peixes como o salmão e o atum, ricos na gordura insaturada ômega 3, pode ser uma ótima alternativa para blindar a memória e garantir um envelhecimento saudável. Os créditos do benefício vão para a ação do DHA, um ácido graxo contido no óleo "bom" dos peixes, segundo apontaram dois estudos apresentados na Conferência Internacional de Mal de Alzheimer.

Uma pesquisa recente avaliou que pessoas com 55 anos de idade ou mais, que apresentavam queixas de memória, e consumiram suplementos nutricionais do ácido, uma vez por dia, apresentaram quase o dobro de redução dos erros em testes de aprendizado e de memória, quando comparados com os participantes que tomaram um modelo placebo. O benefício é semelhante ao apresentado por pessoas cerca de três anos mais jovens.

Dicas para um melhor aproveitamento da suplementação nutricional
Os nutricionistas são unânimes em afirmar que a melhor fonte para obtenção dos benefícios dos nutrientes é ter sempre uma boa alimentação. Porém, em alguns casos, é necessária a suplementação nutricional com cápsulas contendo os nutrientes em questão.

Para que essa ajuda complementar seja realmente eficiente, principalmente em casos como os de perda de memória, não adianta tomar qualquer cápsula que diz conter ômega 3. Alguns atributos farmacotécnicos, como teor padronizado de ácidos graxos essenciais poli-insaturados (mín.18% EPA e mín.12% DHA) e controle de substâncias que podem oxidar o óleo são essenciais para que a suplementação seja efetiva e traga os benefícios esperados, tanto ao paciente como para o prescritor.

Por isso, é necessário seguir corretamente a orientação do nutricionista. Em termos mais específicos, a farmacêutica Cristiane Fahl aponta o teor padronizado de ácidos graxos poli-insaturados e a origem do peixe como características essenciais para uma suplementação eficaz de ômega 3. Esse nutriente é encontrado principalmente nos habitantes de água fria, como salmão, atum, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e a truta.

"O teor de ácidos graxos precisa ser padronizado, o que indica que a cápsula realmente contém os ácidos graxos de ômega 3 na quantidade certa para que haja efeito. Além disso, a origem do peixe é muito importante. É fundamental que o óleo de peixe usado tenha sido extraído de peixes de águas frias e profundas, como é o caso do óleo contido nas cápsulas de ômega 3 da linha Galena Nutrition, extraído de peixes da Noruega. Os peixes que têm esse tipo de procedência possuem maior teor de ácido graxos poliinsaturados (EPA e DHA) e de melhor qualidade", explica.

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